sexta-feira, 30 de julho de 2010

BELO MONTE - a dor de cabeça futura....



Para especialistas, Belo Monte vai prejudicar rio Xingu; governo nega
Índios se dizem preocupados com obra; governo diz que rio não secará.
G1 ouviu engenheiros, biólogo e socióloga sobre impacto da hidrelétrica.

Especialistas das áreas de engenharia, biologia e sociologia consultados pelo G1afirmam que o trecho de cem quilômetros da Volta Grande do rio Xingu, no Pará, será prejudicado com a construção da hidrelétrica de Belo Monte, projetada para ser a segunda maior usina do país e cujo leilão para definir os construtores da obra está marcado para o dia 20 de abril. 

A reportagem visitou a tribo indígena Arara, na Volta Grande, e os índios manifestaram a preocupação de que o rio possa secar. O governo, no entanto, afirmou que a vazão pode ser reduzida com a instalação da barragem, mas que o rio não secará e a navegabilidade não será afetada.

Quatro especialistas foram consultados: dois engenheiros são favoráveis à obra e um biólogo e uma socióloga são contrários. No entanto, três deles sugerem mudanças no projeto da usina para que a população da Volta Grande não seja gravemente afetada. 

Segundo dados do governo, o rio Xingu perde vazão – quantidade de água - no verão, época de seca. Por conta disso, a expectativa é de que Belo Monte, que terá capacidade instalada de 11.233 MW, tenha uma geração média de 4,5 mil MW. Em época de cheia pode-se operar perto da capacidade e, em tempo de seca, a geração pode ir abaixo de mil MW. 

O biólogo Hermes Fonseca de Medeiros, doutor em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), diz que, com a instalação da barragem antes da Volta Grande, a água que normalmente segue para aquela região terá vazão reduzida a ponto de impossibilitar a reprodução de peixes e favorecer a proliferação de doenças.

Fonseca analisou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) de Belo Monte juntamente com 40 especialistas de várias áreas - ele se aprofundou nos aspectos de impacto para a fauna que habita as águas do Xingu.

O EIA, com mais de 20 mil páginas, contém o projeto da hidrelétrica no qual o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) se apoiou para conceder, com condicionantes, a licença ambiental para a usina. Entre as condicionantes, está a necessidade do empreendedor de monitorar a vazão da água na Volta Grande para não prejudicar as populações indígenas e ribeirinhas que vivem nas margens. 

"Em mais de cem quilômetros do rio [na Volta Grande], há corredeiras, terras indígenas, ribeirinhos, e a vazão vai descer tanto com a barragem que os peixes podem não conseguir se reproduzir. E essas pessoas dependem da pesca para sobrevivência, alimentação. Não vai mais ter Xingu na Volta Grande, vai ter um filete de água. Os moradores não terão como navegar. Em época de seca, devem se formar grandes poças que podem produzir focos de doenças, como a malária. Os índios e não índios da Volta Grande estão condenados a enfrentar uma situação que ninguém pode prever."

O biólogo diz ainda que dentro do plano de mitigação, que prevê compensação pelos danos ambientais e sociais, não há previsão de ações pelo empreendedor, mas somente o monitoramento da situação. "Não há compromisso permanente em compensar os problemas que forem surgindo. Quando se diz que a energia elétrica das hidrelétricas é mais barata é porque o povo paga as consequências e o Brasil empobrece. Você perde uma nação se você perde a biodiversidade."

‘Conflito’ 
Para a doutora em Antropologia e Sociologia Sonia Maria Magalhães, professora da UFPA que coordenou o painel de especialistas que analisou o EIA, pode haver um "conflito" no uso da água ao se optar entre gerar energia e manter o mínimo para a Volta Grande. "Mesmo supondo que o mínimo seja assegurado, estarão modificadas todas as condições de vida no rio, cujas vazões naturais serão substituídas por vazões artificiais drasticamente diferentes e sequer garantidas." 

Sônia avalia que falta informação para a população afetada pela obra, principalmente a que será deslocada. "Efetivamente não há nem informação suficiente nem a divulgação necessária das consequências, riscos e incertezas. Num empreendimento deste porte, a informação e a divulgação necessárias devem chegar a todos e, sobretudo, àqueles que dispõem de menores condições para acessá-las e processá-las. Mais especialmente aqueles que sofrerão a tragédia do deslocamento compulsório. (...) Em minhas pesquisas pude concluir que o deslocamento compulsório é uma das maiores tragédias que pode ser vivida por um grupo social, similar apenas aos episódios de guerra. Estamos, pois, no anteato de uma tragédia social." 

O G1 conversou com agricultores, índios e ribeirinhos da área do Xingu que alegaram falta de informações sobre a obra. O governo informou que todas as famílias que serão retiradas de suas casas já foram avisadas e serão indenizadas ou receberão outro imóvel. 

Secretário-geral do Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético (Ilumina), o engenheiro Luiz Pereira de Azevedo Filho também ressaltou que a Volta Grande do Xingu "vai ficar praticamente vazia". "Devido aos dois canais que serão abertos, em época de estiagem quem mora na Volta Grande vai ter prejuízo. Aldeias indígenas e os ribeirinhos serão atingidos. Era melhor ter feito uma obra menor que não prejudicasse tanto a população local." 

Para Azevedo Filho, porém, Belo Monte é necessária pensando no futuro do país. "Evidentemente que Belo Monte pelo seu porte, potencial, é necessária pensando em termos de futuro para o fornecimento de energia no Brasil. Vai ser a usina nacional com maior potência, já que Belo Monte é binacional. Mas creio que foram cometidos muitos erros, não precisava correr tanto com essa obra, podia ter discutido mais com a população local. O governo atropelou tudo." 

Ao G1, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, informou que todas as audiências públicas necessárias foram cumpridas.

Seca independe da obra 
A engenheira Brígida Ramati, professora da Faculdade de Engenharia Elétrica da UFPA e coordenadora de um grupo de pesquisa sobre Planejamento Energético na Amazônia, afirmou ao G1 que a seca no Xingu pode ocorrer independentemente da hidrelétrica de Belo Monte. 

"Isso pode acontecer mesmo sem a construção da barragem. Fenômenos de mudanças climáticas afetam o índice pluviométrico e isso pode acarretar secas. Se a hidrelétrica for construída, um período de seca secará o rio e, portanto, secará a Volta Grande. Se não houverem períodos de seca, os rios continuarão com aporte de água e a Volta Grande continuará recebendo água." 

Brígida acrescenta que Belo Monte é necessária para atender ao crescimento da demanda por energia no Brasil. "A energia gerada deverá atender a uma área muito mais ampla do que a área de impacto direto pois a energia é um dos insumos mais estratégicos para o crescimento de uma região. No caso a região de abrangência da energia gerada inclui o pais todo pois a demanda de energia cresce no país a índices maiores que o crescimento do PIB e da população." 

Para ela, as hidrelétricas emitem menos gases poluentes do que as térmicas e, em sua opinião, devem ser privilegiadas por conta da conta do domínio da tecnologia por parte do país.

"A opção pela fonte hídrica, quando possível, representa uma garantia de estabilidade no fornecimento de energia a preços muito razoáveis sendo estratégico para o crescimento de qualquer pais."









terça-feira, 27 de julho de 2010

PT & FARC!!!!! - S O C O R R O




Por Nivaldo Cordeiro    
               
                Foi preciso que José Serra e seu vice, Índio da Costa, fizessem declarações peremptórias sobre a ligação do PT com as FARC para que a notícia finalmente ganhasse a página principal dos grandes jornais paulistas. O segredo de Polichinelo foi finalmente revelado. Até o Foro de São Paulo foi comentado pelo Estadão de hoje. Não dá mais para a imprensa mentir descaradamente sobre esse fato maiúsculo.

Sublinho, caro leitor, que ambos os jornais paulistas - Folha de São Paulo e Estadão - ainda assim fizeram das falas dos políticos a manchete, como se estes faltassem com a verdade ou estivessem fazendo escândalo por pouca coisa. Ora, a manchete relevante é que o partido governante está mancomunado e associado aos maiores produtores e traficantes mundiais de cocaína, que fazem também uma guerra civil na Colômbia e provocam um morticínio monstruoso associado a essa indústria da morte. Só no Brasil as estatísticas revelam 50 mil homicídios por ano. O PT tem dado apoio diplomático e logístico aos facínoras das FARC. Pela lei cúmplices de criminosos são também criminosos.

Não por acaso o Brasil virou um dos maiores consumidores mundiais de cocaína durante o governo Lula e seu território tornou-se corredor de passagem para a exportação da droga em larga escala para o resto do mundo.

Bem fez o candidato José Serra ao propor um ministério da Segurança Pública, dispondo de uma força policial bem armada e fardada com as mesmas atribuições da Polícia Federal. É preciso evitar, a todo custo, que os governos regionais do Brasil sejam tomados pelos traficantes, como aconteceu com o México, cujas dramáticas conseqüências têm sido noticiadas pela imprensa internacional. O banditismo em larga escala tomou conta das ruas mexicanas.

Acredito que a campanha do PSDB/DEM fez muito bem em salientar o tema. Os brasileiros têm o direito de saber que Lula, o PT e demais partidos da corriola governante são cúmplices de traficantes e servem de aparato diplomático que limita ou impede um combate mais eficaz às FARC, notadamente por parte da Colômbia e dos EUA. Esse tema, sozinho, é capaz de mobilizar o eleitorado contra a candidata do PT, Dilma Rousseff. Serra poderá ganhar as eleições se for implacável na denúncia desse conluio espúrio, que tem determinado a ação de nossa diplomacia em todos os fóruns mundiais.

Nossos jornais, todavia, ignoraram o tema por anos a fio. São parte do problema, viraram os grandes eleitores de Lula nas duas últimas eleições, escondendo o fato mais relevante. São também cúmplices da aliança PT/FARC. Ainda na edição de hoje podemos ver o fato nas manchetes escrito com má fé. Os suspeitos são os políticos que falam do assunto, não aqueles que praticam o mal feito, ou seja, o PT e sua laia.

Fonte: http://www.nivaldocordeiro.net/






quinta-feira, 15 de julho de 2010

DÁ PRÁ ACREDITAR !!!!!!! E É ISSO QUE VAI CONTINUAR ACONTECENDO NO PAÍS. ESMOLA É O QUE O POVO MERECE!!!!!

INACREDITÁVEL!
 Vejam o que aconteceu no Ceará, quando tentaram empregar algumas costureiras. .
Curso para 500 mulheres

Como o setor têxtil é de vital importância para a economia do Ceará, a demanda por mão de obra na indústria têxtil é imensa e precisa ser constantemente formada e preparada. 
Diante disso, o Sinditêxtil fechou um acordo com o Governo para coordenar um curso de formação de costureiras.
O governo exigiu que o curso deveria atender a um grupo de 500 mulheres que recebem o Bolsa Família. De novo: só para aquelas que recebem o Bolsa Família.
O importante acordo foi fechado dentro das seguintes atribuições: o Governo entrou com o recurso; o Senai com a formação das costureiras, através de um curso de 120 horas/aula; e o Sinditêxtil, com o compromisso de enviar o cadastro das formandas às inúmeras indústrias do setor, que dariam emprego às novas costureiras. 

Pela carência de mão obra, a idéia não poderia ser melhor.
Pois bem. O curso foi concluído recentemente e, com isso, os cadastros das costureiras formadas foram enviados para as empresas, que se prontificaram em fazer as contratações.

E foi nessa hora que a porca torceu o rabo, gente. Anotem aí: o número de contratações foi ZERO.  Entenderam bem? ZERO!

Enquanto ouvia o relato, até imaginei que o número poderia ser baixo, mas o fato é que não houve uma contratação sequer. ZERO.

Sem nenhum exagero. O motivo? 

Simples, embora triste e muito lamentável, como afirma com dó, o diretor do Sinditêxtil: todas as costureiras, por estarem incluídas no Bolsa Família, se negaram a trabalhar com carteira assinada. Para todas as 500 costureiras que fizeram o curso, o Bolsa Família é um benefício que não pode ser perdido. 

É para sempre. Nenhuma admite perder o subsídio 

SEM NEGÓCIO. 

Repito: de forma uníssona, a condição imposta pelas 500 formandas é de que não se negocia a perda do Bolsa Família. 

Para trabalhar como costureira, só recebendo por fora, na informalidade.
Como as empresas se negaram, nenhuma costureira foi aproveitada.

Casos idênticos do mesmo horror estão se multiplicando em vários setores. 
É O LULLA CRIANDO ELEITORES DE CABRESTO, COMPRADOS ATÉ EM SUA DIGNIDADE, RECUSANDO-SE A TRABALHAR PELO SEU SUSTENTO !!!